terça-feira, 26 de maio de 2009

Eu, você..


Eu ando e abraço.
Você sorri e corre.
Eu falo e esclareço.
Você explica e diz.
Você lá, eu aqui.

Eu corro.
Você me deixa correr.
Eu paro.
Você corre.
Você lá, eu aqui.

Eu penso.
Você age.
Eu acho.
Você procura a certeza.
Você lá, eu aqui.

Eu sinto.
Você também.
Eu toco, amo.
Você mais.
Você aqui, eu também.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Pois é, Caê...

 ( foto:  Andressa M. [eu] )

Pois é, Caê... Você não tem idéia de como é estar em frente à você, te ver cantar, sorrir, pular, celebrar no seu palco, no seu show. Li na segunda feira (se não me engano) um trecho do texto de Antônio Carlos Miguel sobre seu show no Canecão. Pois é.. "Que onda, que onda, que onda que dá..." . Saí de lá extasiada. Em alfa, talvez. Em qualquer lugar, menos em mim.  Senti-me definitivamente apaixonada. Apaixonada por aquela energia, por cada segundo ali dentro, por cada foto, por cada risada. Suas, minhas, de todos. Nossas. Meu Deus! Não pensei que seria tão bom. Quero de novo! E de novo! E de novo! Foi mágico. Me senti como uma criança ao descobrir que aquela voz que eu ouço no rádio é de uma pessoa de verdade. Caetano, você existe! 
Meio do show, já estávamos todos envoltos na mesma energia. Olhos grudados em você, Caetano. 
Sabe aquela parte perto do fim do show? Quando a gente esquece que o show vai acabar? Quando parece que é eterno, sabe? Então, nessa hora eu já tinha chorado, sorrido, me emocionado e ainda esperava por mais. 
André uma vez me disse que você, Caetano, toca. Toca a alma. Toca o mais profundo da gente. É a mais pura verdade. 
Fim do show. Inacreditável. Caetano, você é o seu bordão! Caetano, você é lindo! Como disse anteriormente, estava em qualquer lugar, menos em mim. (E acho que continuo assim).
A fila pro camarim: Era tudo o que eu queria! Entrar lá e conhecer você. Foi quando parei, conversei com o André e ele me disse que não lhe conheceria se entrasse no camarim. Você estaria muito ocupado. De fato, seriam várias pessoas falando contigo ao mesmo tempo. E o que eu queria, era conversar. Falar exatamente isso o que eu digo por esse texto (e muito mais coisas, óbviamente). Mas um dia eu te encontro pelas ruas do Rio e a gente conversa. 
Pois é, Caê... Sinto-me definitivamente apaixonada. Por sua arte, por sua energia, pelo que você é.  
Muito obrigada, Caetano. Muito obrigada!


- E André: muito obrigada por me apresentar o Caetano Veloso que transcende as trilhas sonoras de novelas da Globo.