terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fat old sun


Não! Eu definitivamente não estava lá. Eu estava em outro lugar. Aquela beleza, aquela emoção, aquela graça, delicadeza e glória não eram coisas do dia-a-dia. Não era normal.
A lágrima, o sorriso, a rosa, o sol, o mar, as pedras, o ar... Tudo era uma só composição. Tudo que ali estava era pra compor.
Era lindo, era diferente de tudo o que eu havia visto um dia na minha vida. E era exatamente disso que eu precisava. Meu coração, minha alma estava carente dessa paz. Dessa energia que me fizesse rir, chorar, me sentir em paz, assim, tudo ao mesmo tempo.
Juro que durante esse momento inteiro eu não fiz nenhuma pergunta filosófica ou cética. Só queria viver. Estava ali pra viver. Viver aquele presente que me foi dado tão inesperadamente.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Eu, você..


Eu ando e abraço.
Você sorri e corre.
Eu falo e esclareço.
Você explica e diz.
Você lá, eu aqui.

Eu corro.
Você me deixa correr.
Eu paro.
Você corre.
Você lá, eu aqui.

Eu penso.
Você age.
Eu acho.
Você procura a certeza.
Você lá, eu aqui.

Eu sinto.
Você também.
Eu toco, amo.
Você mais.
Você aqui, eu também.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Pois é, Caê...

 ( foto:  Andressa M. [eu] )

Pois é, Caê... Você não tem idéia de como é estar em frente à você, te ver cantar, sorrir, pular, celebrar no seu palco, no seu show. Li na segunda feira (se não me engano) um trecho do texto de Antônio Carlos Miguel sobre seu show no Canecão. Pois é.. "Que onda, que onda, que onda que dá..." . Saí de lá extasiada. Em alfa, talvez. Em qualquer lugar, menos em mim.  Senti-me definitivamente apaixonada. Apaixonada por aquela energia, por cada segundo ali dentro, por cada foto, por cada risada. Suas, minhas, de todos. Nossas. Meu Deus! Não pensei que seria tão bom. Quero de novo! E de novo! E de novo! Foi mágico. Me senti como uma criança ao descobrir que aquela voz que eu ouço no rádio é de uma pessoa de verdade. Caetano, você existe! 
Meio do show, já estávamos todos envoltos na mesma energia. Olhos grudados em você, Caetano. 
Sabe aquela parte perto do fim do show? Quando a gente esquece que o show vai acabar? Quando parece que é eterno, sabe? Então, nessa hora eu já tinha chorado, sorrido, me emocionado e ainda esperava por mais. 
André uma vez me disse que você, Caetano, toca. Toca a alma. Toca o mais profundo da gente. É a mais pura verdade. 
Fim do show. Inacreditável. Caetano, você é o seu bordão! Caetano, você é lindo! Como disse anteriormente, estava em qualquer lugar, menos em mim. (E acho que continuo assim).
A fila pro camarim: Era tudo o que eu queria! Entrar lá e conhecer você. Foi quando parei, conversei com o André e ele me disse que não lhe conheceria se entrasse no camarim. Você estaria muito ocupado. De fato, seriam várias pessoas falando contigo ao mesmo tempo. E o que eu queria, era conversar. Falar exatamente isso o que eu digo por esse texto (e muito mais coisas, óbviamente). Mas um dia eu te encontro pelas ruas do Rio e a gente conversa. 
Pois é, Caê... Sinto-me definitivamente apaixonada. Por sua arte, por sua energia, pelo que você é.  
Muito obrigada, Caetano. Muito obrigada!


- E André: muito obrigada por me apresentar o Caetano Veloso que transcende as trilhas sonoras de novelas da Globo.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Analisando o cada um.

Eu adoro observar as pessoas. Sim, observar. Ver, analisar, estudar.
Reparar em como cada uma delas fazem, às vezes, as mesmas coisas, mas de uma forma única.
De uma forma muito pessoal. Muito "sua". O jeito como andam, o jeito como falam, como gesticulam, como olham, como pensam. Eu gosto de ver como cada uma é.
Já lhes disseram que em pequenas coisas são revelados grandes e importantíssimos detalhes?
Gosto do jeito que o
Vinícius ajeita o cabelo (sempre da mesma forma, franzindo a testa, quase fechando os olhos), do jeito que o Chico sempre senta de pernas cruzadas (quase uma lady), do jeito que Priscila age quando alguém diz algo comprometedor ao seu respeito (olhando penetrantemente pra pessoa, quase matando-a por telepatia hahaha), da forma que o André pega o cigarro do maço, passa entre os dedos, bate a ponta e depois leva à boca... Entre tantos outros detalhes de tantas outras pessoas que estão em minha volta e que eu observo.
São coisas tão pequenas, tão simples, mas são tão únicas.
Tão de cada um. São coisas que por mais que imitem,
jamais serão iguais.
Isso é muito bonito! É muito lindo.
(Ou eu que sou estranha demais?)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Foto auto-explicativa




Foto: Marcelo dos Santos Silva
montagem por mim mesmo x)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Pois é


É isso aí, galerinha :)

sábado, 13 de setembro de 2008

Andressa diz:

Mas é que tem horas que não dá mais, cara. Chega um momento em que a gente quer colocar tudo pra fora, mandar tudo e todo mundo pra puta que pariu e nunca mais olhar na cara de ninguém. Pegar o carro, afundar o pé no acelerador e minhas mágoas naquele cd velho, já que aprovaram a porra da lei seca. E, ah! Antes que você abra a boca pra falar que eu tô fugindo dos meus problemas eu digo logo: Não estou fugindo dos meus problemas. Estou fugindo dos problemas dos outros! E estou tirando um tempo pra mim mesma. Eu também quero minha amizade, meu carinho e minha companhia.
Mas ao mesmo tempo.. Tô tão cansada disso... Tem muito eu nessa minha história... Tô cansada dessa enorme quantidade de 'eu', 'meu', 'minha' nas minhas frases. Tudo vira um conjunto de pronomes e reticências. O foda é que é complicado demais essa parada de dar espaço pros outros. Eu me preocupo comigo. Não quero perder meu espaço na relação e também não quero deixar a pessoa sufocada. Eu não sei dar carinho pra ninguém. Ou eu dou carinho demais, ou não dou carinho algum. Isso me irrita muito, cara.


Você diz: